quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Hanko - carimbos japoneses que valem a vida de um elefante.

Presas de elefantes prontas para serem transformadas em hankos
O inkan chamado popularmente como hanko, é um tipo de carimbo cilíndrico ou quadrado, do tamanho de um giz, usado no lugar da assinatura no Japão. Até aí tudo bem, pode ser feito de bambú, plástico ou madeira (custam em média 1 a 20 dólares) . O grande problema é quando se busca status e mesmo que seja algo carésimo,  se opte por ter um hanko feito de marfim (chegam a custar 7500 dólares se for pessoa fisíca e 10 mil dólares para empresas).

Hanko (carimbo) feito de marfim
Eles têm os caracteres do sobrenome da pessoa ou o nome da empresa entalhado em uma de suas extremidades que após ser marcada com a tinta, é pressionado sobre um papel ou documento. Todos, sem exceção desde o Imperador até um assalariado no Japão possui um hanko, inclusive estrangeiros que residem no arquipélago.


O inkan tem várias finalidades, desde transações de negócios, legalização de  documentos e para se firmar contratos, abrir contas bancárias, casamentos,  e mesmo para funções como a inscrição em algum curso ou academia. ou para envio de encomendas via correio.

Expositor de hankos de marfim e processo de fabricação
Nota:  encerramos nossa postagem e conclamamos a todos que possuem familiares ou amigos no Japão para que lutem para que estes carimbos deixem de ser fabricados, da mesma forma que devemos lutar para que qualquer país que fabrique artefatos utilizando o marfim pare de fabricá-los e de comercializá-los . A nós apaixonados pelos animais e ativistas da causa de defesa dos animais resta denunciar e divulgar mais este crime cruel. A cada objeto de marfim vendido pelo mundo, um elefante foi morto e sua família foi dizimada, pois ela se desestrutura a cada membro que é abatido. Estes carimbos feitos de marfim terão a mesma função de um feito de plástico, são totalmente dispensáveis e estão contribuindo para a matança de elefantes, o que poderá ocasionar a extinção da espécie.
O  vídeo abaixo já publicado em outra postagem sobre a indústria do marfim na fabricação de objetos religiosos cujo comércio vem crescendo ano a ano pelo mundo.


Apesar do Tratado da CITES, de 1989, que proibiu o comércio global de marfim e chifres de rinoceronte, os negócios ilegais relacionados à matança de elefantes e à mutilação de rinocerontes não param. 
Dando continuidade a um projeto de três anos sobre o assunto, Brent Stirton revela as motivações por trás de seu mais recente trabalho e expõe o lugar ocupado pela religião na demanda e na continuidade do comércio.







Um comentário: